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Teresa Surita implantou o FQA em Boa Vista

FQA é exemplo de resultado da participação das mulheres na política

O MDB RR lançou uma campanha de incentivo à participação feminina na política. Além de destacar a ação de mulheres protagonistas do MDB RR, o partido também usou o programa Família que Acolhe, o FQA, como exemplo do resultado da participação das mulheres na política. 

Implantado em 2013, pela então prefeita de Boa Vista, Teresa Surita, o programa integrou a rede de serviços municipais para atender com prioridade a primeira infância e se tornou exemplo para o mundo. Mas, para falar do Família que Acolhe, a gente tem que entender a importância da primeira infância na vida de qualquer ser humano. Cientistas do mundo inteiro se dedicaram a entender a importância dos aprendizados compartilhados da gestação aos seis primeiros anos de vida. 

Assim, eles constataram que é nessa fase que o cérebro humano mais se desenvolve. Assim, o que se aprende na primeira infância, é o que se leva para toda a vida. Além disso, estudos mostram que a cada um dólar investido na promoção da qualidade de vida nesta fase, há um retorno de até 7 dólares para a sociedade. 

Ou seja, não existe investimento mais rentável para uma sociedade que cuidar das suas crianças na Primeira Infância. E foi com esse objetivo que Boa Vista implantou a política pública do Família que Acolhe, como explicou a ex- prefeita Teresa Surita. “Quando eu aprendi que tudo vem da infância, implantei e criei o Família que Acolhe. E eu aprendi muito nessa questão. Nós nos tornamos um exemplo para o Brasil e para vários lugares do mundo”. 

FQA e suas atividades

No FQA, o trabalho começa ainda na gestação. A família participa de encontros da Universidade do Bebê, onde recebe informações sobre cada fase da gestação, os primeiros anos de vida da criança e o planejamento familiar. O programa garante a atenção em consultas, enxoval, leite para a criança e a vaga na creche.

Conforme Teresa Surita, esse acompanhamento é um investimento de longo prazo, que ajuda na formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis consigo mesmo e com o meio em que vivem. 

“Nós trabalhamos com muitas instituições, buscando a base científica para ensinar as mães desde a gravidez ou mesmo aquelas que já tinham os seus filhos. Porque se você estimula da forma correta, com o acompanhamento técnico, a criança tem um amadurecimento emocional melhor. E assim, ela tem mais compreensão dela mesma, da família e do desenvolvimento que ela precisa ter como ser humano. Então, isso faz toda a diferença”.

Com o FQA, Boa Vista se tornou a primeira capital do Brasil a ter uma política pública para a primeira infância. A experiência local ainda serviu de modelo para a criação do programa Criança Feliz, do Governo Federal.

Desde 2013, o Família que Acolhe já acompanhou mais de 30 mil gestações, transformando a vida de pessoas como a Beatriz de Souza, uma das beneficiárias do FQA. “É um programa muito bom e que nos ensina muitas coisas. O FQA nos ensina o que é certo sobre os cuidados com o bebê. É um programa acolhedor. O FQA me acolheu de braços abertos. E eu vou levar para a vida toda”.

Mais espaços para as crianças

Contudo, para Boa Vista se tornar a capital da Primeira Infância, os espaços urbanos também ganharam modificações. Em parceria com instituições renomadas com a Urban95, a Prefeitura investiu em projetos que promovem a integração das crianças com a cidade. 

São exemplos dessas iniciativas a implantação dos cenários da Selvinha Amazônica em praças e parques da cidade; a construção da praça da Primeira Infância, no Nova Cidade e a instalação de playground nas escolas municipais.

O trabalho do FQA continuou também com a gestão do prefeito Arthur Henrique. Ele implantou novidades como a descentralização dos serviços com atendimentos nos CRAS, além do FQA itinerante na zona rural e comunidades indígenas. Além disso, foi responsável pela implantação do Comitê das Crianças, que envolve a participação infantil em decisões da gestão municipal. 

Veja como fazer parte do Família que Acolhe

Assim, para fazer parte do FQA é preciso estar grávida. O programa atende mulheres com até 21 semanas de gestação e com as consultas pré-natais em dia. Contudo, para as gestantes adolescentes, o critério de idade gestacional não se aplica.

O serviço é gratuito e o cadastro pode ser feito na sede do programa, que funciona na rua Solon Rodrigues, no bairro Pintolândia, como nas sedes dos Centros Municipais de Assistência Social, os CRAS.

Venha para o nosso Time! 

Para 2025, o MDB quer ampliar a participação feminina no partido. E, por isso, está fazendo uma campanha de incentivo a filiação de mulheres. Para se filiar, basta acessar o site www.filie.mdb.org.br e preencher as informações. O cadastro é rápido e gratuito.

Clique aqui para assistir ao vídeo sobre o FQA